A direção da Copel contesta também as afirmações de Requião de que a operação traz prejuizos ao contribuinte paranaense. ?Ao contrário do que se afirmou, o procedimento não é lesivo ao interesse público e aos consumidores do Estado porque realizado com base em preços bastante próximos ao máximo admitido pela Aneel para repasse às tarifas (o chamado Valor Normativo) e, ademais, bastante superiores aos obtidos por empresas congêneres em leilões de energia elétrica recentemente promovidos?, afirma a nota.
A empresa nega ainda que a energia a ser comercializada agora vá fazer falta ao estado no futuro e que a empresa teria que recomprá-la a preços superiores. ?0 planejamento energético da Copel, respeitado no setor elétrico por sua consistência e precisão, contempla na totalidade as necessidades presentes e futuras do mercado consumidor de energia elétrica no Paraná, e todas essas necessidades acham-se perfeitamente supridas. Por conta disso, é possível afirmar, com segurança, que a oferta de energia elétrica abundante e confiável não será obstáculo para que o Estado continue sua trajetória de expansão e de crescimento.
A diretoria argumenta ainda que a venda de energia por meio da Oferta Pública ao Mercado não conflita nem exclui a comercialização de outros excedentes da Copel Geração por meio de leilões. Ambas as formas são complementares e a empresa está legalmente capacitada e habilitada a utilizá-las, garante a diretoria da empresa. Ao mesmo tempo, a Copel desmente que a operação propicie à Tradener o lucro de R$ 28 milhões, citado pelo senador peemedebista.
A empresa também informa que todas as suas subsidiárias integrais (Copel Geração S.A., Copel Distribuição S.A., Copel Transmissão S.A., Copel Telecomunicações S.A. e Copel Participações S.A.) têm suas atividades reguladas e fiscalizadas por diversas instituições – entre elas a Aneel e, no caso da subsidiária de Telecomunicações, a Anatel – e suas contas e balanços periodicamente verificados e auditados por agentes como auditores independentes, Tribunal de Contas do Estado, Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e SEC (Security Exchange Comission, da Bolsa de Nova York).
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