Copel reduz em 7% as tarifas para consumidores de baixa tensão

O presidente da Copel, Rubens Ghilardi, anunciou redução de 7% nas contas de luz de baixa tensão, durante a inauguração da rede elétrica subterrânea construída na Avenida Brasil, no centro de Foz do Iguaçu, nesta segunda-feira (26), na presença do governador Roberto Requião. As tarifas da empresa, que já eram as menores do Brasil entre as grandes concessionárias, vão ficar ainda mais baixas para os 3,2 milhões de consumidores servidos em baixa tensão, e que representam quase a totalidade das ligações atendidas pela Copel.

Com exceção dos usuários ligados em alta tensão ? basicamente indústrias, centros comerciais e outras instalações de grande porte ? todos os consumidores atendidos pela Copel serão beneficiados pela redução de quase 7% no valor da conta de luz, resultado da aplicação de tarifas menores que incidirão proporcionalmente nas faturas a partir de 24 de junho, data do início de vigência da nova tabela.

Combinação

A redução nas tarifas da Copel é conseqüência da combinação de dois fatores: o término da cobrança do percentual de 9,05% ? que vigorou por 12 meses ? para compensar a variação de custos operacionais e financeiros não gerenciáveis pela Copel (a chamada CVA), aliado à redução real de 0,99% para as tarifas de baixa tensão provocada pela política de realinhamento tarifário do setor elétrico.

O objetivo desse realinhamento é eliminar gradativamente, até 2008, o adicional embutido na tarifa dos consumidores de baixa tensão que subsidiava a energia paga pelos segmentos atendidos em alta tensão.

Incorporação

Como resultado de tudo isso, a tarifa da quase totalidade dos clientes da Copel irá sofrer redução de 6,89% e absorverá por completo o desconto médio de 7% que vinha sendo concedido pela estatal desde junho do ano passado aos consumidores pontuais no pagamento da fatura de eletricidade. ?Estamos incorporando o desconto à nossa base de tarifas?, afirmou o presidente da Copel.

?Convém lembrar que a política de descontos foi instituída neste governo, para atenuar os impactos ao consumidor de um reajuste de 25% autorizado pela Aneel em 2003?, observou. ?Desde então, os percentuais de reajuste passaram a ser menores, os descontos acompanharam e, com esse reajuste negativo, estamos incorporando definitivamente o desconto à nossa tabela de preços?, completou.

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