O lucro líquido da Copel no primeiro semestre deste ano chegou a R$ 172,8 milhões. A receita operacional líquida (resultado da venda de energia elétrica e serviços) totalizou R$ 1,75 bilhão e o lucro operacional (ainda sem as deduções de contribuições sociais e de imposto de renda) atingiu R$ 272,7 milhões. O Lajida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), que indica a geração de caixa da Companhia, foi encerrado no dia 30 de junho, em R$ 458,6 milhões.
Esses resultados, anunciados ao mercado no fim da tarde de sexta-feira, agradaram ao diretor de Finanças e de Relações com Investidores, Ronald Thadeu Ravedutti. “É um saldo expressivo, que reflete a solidez empresarial da Companhia e demonstra que ela segue firme em direção aos seus objetivos”, avaliou.
Dentre eles, Ravedutti destacou as medidas tomadas sob a orientação do governador Roberto Requião para sanear as finanças e os negócios da Copel: a renegociação dos contratos abusivos de compra de energia, a revisão das parcerias minoritárias mantidas pela empresa, a redução da inadimplência e o combate às fraudes. “O grande objetivo é reequilibrar a empresa, dando-lhe as condições necessárias para que ela possa retomar sua vocação histórica de impulsionar o crescimento econômico do Estado e promover a qualidade de vida dos paranaenses”.
Ainda sobre os resultados do semestre, o diretor de Finanças observou que eles foram influenciados pela variação cambial (que acumulou 7,6% no período) e pela continuidade da política de provisionamento da compra de gás para a Usina Elétrica de Araucária, que, nos seis primeiros meses do ano, totalizou R$ 118,8 milhões