Coordenadores do programa Sentinela definem ações contra exploração infantil

Coordenadores estaduais e municipais do Programa Sentinela estarão reunidos hoje (19) e amanhã, em Brasília, para discutir ações de combate à violência e à exploração sexual contra crianças e adolescentes. O programa, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome, atua em 314 municípios brasileiros de 26 estados. Ele propõe o desenvolvimento de ações especializadas no atendimento de crianças, adolescentes e famílias envolvidas com a violência sexual.

Segundo a coordenadora nacional do Programa Sentinela, do Ministério do Desenvolvimento Social, Maura Luciani Conceição, o encontro deve discutir a ampliação do programa. "Temos trabalhado na perspectiva de virar um sistema de ação continuada. Um sistema onde possamos prestar serviços mais ampliados. Onde a gente possa trabalhar também a prevenção e o combate à exploração sexual".

Criado em 2001, o Sentinela funciona em Centros de Referência Especiais, onde são oferecidos abordagem educativa, acompanhamento multiprofissional permanente, apoio psicossocial e jurídico e abrigamento por 24 horas, se necessário. O programa é coordenado pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e atualmente passa por modificações para se adaptar ao Sistema Único de Assistência Social. Segundo o ministério, as ações do programa estão presentes em 314 municípios e em 26 estados da federação.

Entre 2004 e julho de 2005, o programa recebeu R$ 27,5 milhões e prestou atendimento a 28.902 crianças e adolescentes. A partir de agosto, o Sentinela deverá receber mais R$ 8 milhões, totalizando R$ 35.414 milhões. Com esses recursos, mais 150 municípios deverão ser atendidos.

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