Mesmo sem a nomeação formal dos três secretários prometidos, o Partido dos Trabalhadores oficializou a participação no governo Roberto Requião. O impoluto grêmio deverá ficar com as Secretarias do Trabalho, Planejamento, Agricultura e Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
Entram em campo o deputado federal André Vargas, o suplente Enio Verri, o secretário nacional do Programa de Incentivo à Agricultura Familiar (Pronaf), Walter Bianchini, e a ex-reitora da Universidade Estadual de Londrina, Lígia Pupatto, a ser confirmada na última pasta.
A razão mais forte para o desembarque petista no governo estadual é, sem a menor dúvida, o figadal respeito à ordem institucional, à convivência civilizada dos antípodas e, em grau supremo, a aplicação prática da comprovada vocação do serviço desinteressado em prol da comunidade.
O PT decerto conquistou merecido espaço na atual administração, à qual pretende enriquecer com o concurso de seus quadros mais representativos, graças às memoráveis batalhas travadas contra o vilipêndio do nepotismo e a resposta pronta às maledicências quanto a hábitos fisiológicos de um ou outro dirigente.
Mas, de longe, a principal razão da bocada petista no bivaque governamental foi a veemente defesa da política neoliberal do presidente Lula, ante os ataques impiedosos desferidos pelo preceptor duma certa escola de governo…