Em nota distribuída "à sociedade amazonense", que será publicada na segunda-feira nos jornais impressos de Manaus, os controladores de vôo que atuam na capital do Amazonas fazem mea-culpa por conta dos transtornos causados nos aeroportos do País, no último dia 30 de março, após a paralisação do setor. Eles assumem o compromisso de buscar "normalidade nas operações aéreas".
Na quinta-feira, a Associação Brasileira de Controladores de Tráfego Aéreo (ABCTA), divulgou uma nota pedindo "perdão" à sociedade pelo caos aéreo provocado em virtude da paralisação da categoria. No texto produzido pela regional da ABCTA, em Manaus, os controladores se dizem conscientes de suas responsabilidades como militares e se declararam obedientes "aos pilares do militarismo, hierarquia e disciplina".
O presidente regional da associação, Wilson Alencar de Aragão, que assina a nota, diz acreditar que as autoridades, "agora plenamente cientes de toda problemática, encontrarão uma solução definitiva para o setor aéreo". E conclui: "Que o último dia 30 de março marque a saída do controle de tráfego aéreo do anonimato e inicie o despertar da sociedade no tocante às adversas condições de trabalho que cercam os controladores de vôo não só da Amazônia, mas de todo o Brasil".