Brasília – Diante dos problemas do setor aéreo, controladores de vôo discutem a possibilidade de uma baixa coletiva. De acordo com o presidente da Associação Brasileira dos Controladores de Tráfego Aéreo (ABCTA), Wellington Rodrigues, um grupo de pelo menos 50 profissionais que atuam no Cindacta-1, em Brasília, já fala em deixar os cargos. A entidade, segundo ele, é contrária a essa decisão.
Rodrigues está reunido com presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, e com o diretor regional do Sindicato Nacional dos Trabalhadores na Proteção ao Vôo (SNTPV), Francisco José da Silva Cardoso. Eles discutem saídas para a crise do setor aéreo e a possibilidade de a OAB intermediar a negociação entre controladores e governo federal.
?A partir do momento em que os miliares não podem falar, é necessário que haja interlocutores?, disse Rodrigues, acrescentando que a principal reivindicação da categoria não é por melhoria salarial, mas sim, das condições de trabalho.
Ele acrescenta que os controladores de vôo ?chegaram ao seu limite?. ?Hoje, o controlador não consegue se concentrar para trabalhar?.
Também participam da reunião – na sede da OAB, em Brasília – o diretor da Federação Democrática dos Metalúrgicos de Minas Gerais e membro da coordenação Nacional da Conlutas, José Maria, e André Rocha, que i ntegrante a ABCTA.