Em entrevista realizada ontem (24/02), na sede da Agricultura do Paraná (Faesp), o Conselho de informações sobre Biotecnologia (CBI), financiado pelas multinacionais Monsanto, Dupont do Brasil,  Syngente Seeds e Dow Ageoscienses, comprovou que os produtos geneticamente modificados trazem prejuízos.

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O farmacêutico bioquímico e professor da universidade de São Paulo (USP), Flávio Finardi, comprovou que não existe risco zero com os transgênicos. Segundo Finardi, os riscos são relativos aos processos de modificação como o são em toda atividade humana.

A advogada Patrícia Fukuma, funcionária da CIB, confirmou a questão dos royalties cobrados pela Monsanto. Segundo ela, no Brasil existe lei de propriedade industrial, que garante às empresas o direito de serem remuneradas pelo uso de suas tecnologias.

Outro fator que não confirma eficácia dos transgênicos foi dado pelo agrônomo José Maria da Silveira, também contratado pela Monsanto. O agrônomo não apresentou pesquisas ou comprovações de que plantações de transgênicos não trazem danos ao meio ambiente.

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Ao contrário do que comprovam vários experimentos científicos, no que se refere aos genes que se espalham e contaminam lavouras vizinhas de soja pura, como aconteceu na Argentina e no Rio Grande do Sul, ele afirma que estes estudos não tem procedência.

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