Continua rebelião no presídio Bangu III

Continua o impasse nas negociações entre as autoridades policiais e penitenciárias e os presos rebelados, na mais longa rebelião no presídio de Bangu, que já dura 50 horas, onde são mantidos 38 reféns entre médicos, psicólogos, agentes penitenciários, detentos e familiares de presos.

Os juízes da Vara de Execuções Penais (VEP), Ana Paula Barros e Carlos Eduardo Figueredo, chegaram agora à tarde ao complexo penitenciário. Eles foram enviados pelo presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, desembargador Miguel Pachá, para intermediar um acordo entre as autoridades do estado e os presos rebelados.

O major PM Tayser Copas, coordenador de segurança do complexo de Bangu, os próprios presos rebelados estariam protelando para atrasar as negociações já que outros detentos estariam cavando um túnel para fugir. A segurança, já bastante intensa, foi reforçada dentro e fora do presídio.

A rebelião no presídio Doutor Serrano Neves, o Bangu III, na zona oeste do Rio, começou nesta terça-feira após uma tentativa frustrada de fuga. Os presos foram impedidos pelos agentes quando tentavam chegar ao portão principal. Conforme a Polícia Militar, dois guardas que trabalham no local e dois presos ficaram feridos. Os detentos teriam sido baleados

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