O consumo de álcool no Brasil será equivalente ao de gasolina no final de 2008, previu nesta segunda-feira (12) o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan. Em 2006, os carros movidos à gasolina representavam 60% das vendas. "Com os motores flex, rapidamente estaremos chegando no 50% a 50%", disse ele, durante a posse do novo Conselho Administrativo da Câmara Americana do Comércio para o Brasil (Amcham).
Furlan ressaltou que, caso os Estados Unidos não reduzam suas tarifas de importação aos biocombustíveis, o Brasil venderá o álcool a outros países. "Se o governo americano não flexibilizar suas tarifas, as exportações brasileiras irão para outros mercados", disse, citando o recente acordo entre a Petrobras e uma companhia japonesa para exportação do etanol brasileiro para o país asiático, em "volumes extraordinários".