A subcomissão de contratos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Correios ouviu, nesta terça-feira, depoimento do general da reserva Venâncio Grossi. Em 2003, o militar foi consultor externo da Empresa de Correios e Telégrafos por 90 dias para determinar quanto cada empresa de transporte aéreo noturno deveria receber por quilômetro rodado.

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Nesse período, Grossi afirma que constatou irregularidades como superfaturamento na contratação de algumas empresas de correio noturno, entre elas, destacou a Skymaster. Para o militar, o principal problema era a falta de um referencial de custo para o pregão, o que causava a disparidade de preços.

Grossi afirma que, na época, ele e um grupo de trabalho criaram uma planilha de custos para cada empresa preencher, dizendo quanto gastava com combustível. Só com isso, economizou mais de R$ 100 milhões. O militar admitiu que não tinha contrato formal com os Correios e recebeu por meio de um professor da Universidade de Brasília. No entanto, o professor nega a afirmação na comissão de sindicância.

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