O projeto dos brasileiros para a edição da Volvo Ocean Race, a regata de volta ao mundo de 2008/2009, é construir dois barcos, ao custo de US$ 5 milhões cada um – o modelo será o mesmo da prova atual, que terminará na Suécia. A largada de Roterdã para Gotemburgo, para as 500 milhas (926 km) da nona e última etapa será nesta quinta-feira, às 8 horas (horário de Brasília).
Segundo o projeto, o Brasil construiria dois veleiros, um sob bandeira nacional e outro portuguesa: o Brasil 1 e o Portugal 1. Os veleiros seriam rivais na água, mas parceiros fora: com mesmo design, desenvolvimento e administração. Esse primeiro Brasil 1, concluída a campanha, não volta – fica na Europa para ser vendido. "Ficou claro, após a campanha dos holandeses, que para ganhar a volta ao mundo é preciso ter dois barcos", observa o também velejador Alan Adler, diretor da Vela Brasil, que comanda o atual projeto. "O conceito é bom, Brasil e Portugal são países de mesma língua, com o dom do mar. Os portugueses quase conseguiram participar da America?s Cup", acrescenta Alan.
Os barcos custariam o mesmo preço e também haveria os gastos com os tripulantes para cada barco - um comandante pode ganhar entre US$ 100 mil e US$ 1 milhão numa volta.