Dias atrás o deputado Ângelo Vanhoni disse aos repórteres que fazem a cobertura das atividades da Assembléia Legislativa estar bastante preocupado com as declarações do ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, à CPMI dos Correios. Segundo este, parte do dinheiro obtido mediante vultosos empréstimos bombeados pelo valerioduto serviu para pagar despesas de campanha em várias capitais e cidades importantes.
Vanhoni expressou o constrangimento de ver-se jogado no caldeirão dos candidatos petistas, cujas campanhas foram fornidas pelo hoje execrado caixa 2, etiquetado pela simploriedade treinada de Delúbio ?como recursos não contabilizados?.
Entrementes, a linguagem desabrida de Roberto Jefferson, com a destreza do orangotango em loja de cristais, afirmou tratar-se do benfazejo e aguardado reforço financeiro que ?entra por fora?.
Pois agora a bomba explodiu em Londrina, onde ex-assessora da campanha de reeleição de Nedson Micheleti à prefeitura contou que a mesma valeu-se, em determinados momentos de sufoco, de milagrosas transfusões de recursos vindos não se sabe de onde.
Para aumentar a balbúrdia, a ex-assessora estabeleceu um nexo intrigante. Cada vez que os deputados Paulo Bernardo, hoje ministro do Planejamento, e André Vargas, presidente estadual do PT, vinham a Londrina, ?no outro dia aparecia o dinheiro?.