Consórcio do metrô em São Paulo conclui acordos com familiares

Hoje foram fechados os dois últimos acordos com os familiares das sete vítimas mortas no acidente na obra da estação Pinheiros do Metrô, no último dia 12 de janeiro. Os pais e a viúva do motorista Reinaldo Aparecido Leite e a viúva do cobrador Wescley da Silva aceitaram as novas propostas, negociadas no setor de conciliação do Tribunal de Justiça de São Paulo.

Em pouco mais de uma hora, Thaís Ferreira Gomes aceitou os valores de indenização por danos morais e materiais para ela e para o filho, Kauã Wescley Ferreira da Silva, de apenas 45 dias. ?Foi um bom negócio, garanto que vai dar conforto ao meu filho?, afirmou Thaís.

A negociação com a família do motorista foi bem mais trabalhosa. A viúva de Leite, Ezilene Gomes Dourado, ficou das 9h30 às 13 horas na sala da audiência. Esperou a conclusão da situação de Thaís para retomar a discussão – reclamava que a indenização por danos materiais teria de ser dividida entre ela, a filha de 11 anos e outros dois filhos de Leite e que o valor referente aos danos morais era muito baixo. Às 15h30 voltaram a negociar e só às 19 horas Ezilene e os pais do motorista, José David Leite e Augusta Maria do Carmo Leite (que vestia o uniforme do filho morto), aceitaram a proposta do Consórcio Via Amarela (responsável pela obra), que aumentou o valor das indenizações aos filhos de Reinaldo. ?Não foi o que a gente queria, mas aceitamos. Pelo menos diminui nosso sofrimento.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo