Conselho tenta evitar arquivamento de mortes do PCC

O Conselho dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH) vai encaminhar ao Ministério Público de São Paulo um pedido para que as investigações sobre as mortes ocorridas no Estado entre os dias 12 e 20 de maio, durante os ataques criminosos da organização Primeiro Comando da Capital (PCC), não sejam arquivadas sem a devida apuração.

A comissão independente, criada depois dos ataques para apurar as mortes, apresentou hoje um relatório de investigação que apontou indícios de execução entre os 493 laudos analisados, segundo informações da Agência Brasil. "Nós, do CDDPH, não vamos ter nenhuma tomada de decisão que corra o risco de ser interpretada como processo de disputa eleitoral", disse o ministro da Secretaria Especial dos Direitos da Pessoa Humana, Paulo Vannuchi, que preside o Conselho.

Ele se referia ao fato de que outras medidas poderiam ser tomadas, que não apenas enviar o pedido ao Ministério Público paulista. Mas, de acordo com ele, isso não será feito porque elas poderiam ser interpretadas como ações eleitoreiras por causa da proximidade do segundo turno da eleição presidencial. As informações são da Agência Brasil.

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