Nesta sexta-feira, 21 integrantes do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher tomaram posse e vão trabalhar no período de 2005 a 2007. O grupo é formado por 41 mulheres ? três são especialistas em questões de gênero ? e 13 representantes dos órgãos governamentais. A solenidade aconteceu Ministério de Ciência e Tecnologia.

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Para Elis Regina Prates, representante do Movimento Articulado de Mulheres da Amazônia (Mama) e nova conselheira, o novo desafio é "tirar do papel" as políticas que foram construídas durante a Conferencial Nacional de Políticas para a Mulher de 2004.

A representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e conselheira, Marilma Torres Golvéia, afirma que o papel das conselheiras é implantar o Plano de Políticas Públicas para Mulheres. "O que está nos preocupando é a questão de como controlar as políticas públicas, e essa é a missão institucional do conselho", avalia. Segundo ela, outro desafio é a criação de secretarias especiais para as mulheres em cada estado.

O conselho completou, nesta quinta-feira, 20 anos. Inicialmente, ele era vinculado ao Ministério da Justiça. Em 1999, as articulações e redes nacionais feministas se mobilizaram para pressionar o governo a abrir um debate sobre sua reformulação. Em 2002, foi criada a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. Em 2003, ela ganhou status de ministério.

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A escolha das novas conselheiras é feita por entidades ligadas aos movimentos feministas e de mulheres, como a Federação Nacional de Trabalhadoras Domésticas.