São Paulo, 6 (AE) – Inverteram-se os papéis. Agora é a Media Sports Investiment (MSI) que terá quinze dias para aceitar ou não as quatro exigências aprovadas nesta sexta-feira à noite pelos conselheiros do Corinthians no contrato de parceria. Daqui a quinze dias será marcada, portanto, nova reunião com membros do clube para, de posse da resposta da MSI, definir o futuro do acordo.
O CORI (Conselho de Orientação) sugeriu quatro mudanças no contrato oferecido pela MSI: 1) Que a negociação seja feita através do licenciamento da marca Corinthians, e não através da criação de uma empresa; 2) Que todos o dinheiro enviado pela empresa passe pelo Banco Central do Brasil, o que força a indicar a origem desses investimentos; 3) Que o clube receba a garantia de cinco bancos (Credit Suisse, Citibank, Manhattan Chase, JP Morgan e HSBC); e 4) Que o foro para resolver eventuais problemas jurídicos seja a cidade de São Paulo (no contrato apresentado não havia indicação de local).
As propostas foram apresentadas aos 271 conselheiros que assinaram a ata da reunião desta noite (que durou cerca de 2h30) e todos aprovaram as sugestões, forçando então o adiamento da votação definitiva da aprovação ou não da parceria.
O resultado não significa, porém, uma derrota do presidente Alberto Dualib ou da oposição. O próprio presidente corintiano assistiu à reunião e não se pronunciou. Agora, a decisão da parceria passa para o empresário iraniano Kia Joorabchian, que deve se pronunciar nos próximos dias.
Conselho do Corinthians adia definição da parceria
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