Curitiba ? Estão sendo discutidas, por autoridades e técnicos ligados à agricultura e agropecuária paranaense, as medidas a serem tomadas em dez propriedades sob investigação nas cidades de Maringá, Loanda, Grandes Rios, Amaporã e em Bela Vista do Paraíso. As fazendas estão sob suspeita de terem focos de febre aftosa.

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A decisão de abater os animais da Fazenda Cachoeira, em São Sebastião da Amoreira, será tomada no dia 11 de janeiro na reunião do Conselho Estadual de Sanidade Agropecuária (Conesa). Porém, segundo o secretário da Agricultura, Orlando Pessuti a idéia é concluir as investigações e liberar as propriedades o mais rápido possível.

Caso a decisão seja favorável ao abate, o governo irá manter a interdição das propriedades até a conclusão das investigações e deve fazer nova inspeção técnica de todo o gado das propriedades e a investigação sorológica dos animais com idade entre seis e 24 meses.

De acordo com o secretário, por meio de uma ação judicial impetrada pelos criadores e acolhida pelo juiz da 3ª Vara Federal de Londrina, deve ser feita a coleta de material nas propriedades investigadas na segunda-feira (2).

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Pessuti encaminhou ainda ofício ao ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, solicitando a designação de técnicos do ministério para que acompanhem os profissionais da Secretaria da Agricultura e representantes do Centro Panamericano de Febre Aftosa (Panaftosa) nas ações de investigação complementar dos animais das propriedades que estão sob suspeita.

De acordo com o pedido, os técnicos do ministério também participariam da coleta de 2,2 mil amostras de soro sanguíneo e de outras atividades que ficaram acertadas durante a última reunião entre o ministério e a secretaria da agricultura estadual.

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