O Conselho de Ética da Câmara aprovou, por 8 a 7, o parecer que recomendou a cassação do deputado Roberto Brant (PFL-MG), acusado de receber, de forma irregular, dinheiro do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza. Como houve empate entre os 14 conselheiros, foi preciso o voto do presidente do Conselho, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), que acompanhou o parecer do relator, Nelson Trad (PMDB-MS).

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Mesmo assim Brant comemorou o resultado. Segundo ele, o resultado tem sabor de vitória, porque deixou clara a divisão do conselho sobre o processo. O deputado do PFL afirmou ter certeza de que será absolvido pelo plenário da Câmara, mas confirmou que vai deixar a vida pública. Na última hora, o PSDB substituiu o conselheiro Gustavo Fruet (PR) pelo deputado Jutahy Júnior (BA) que votou pela absolvição de Roberto Brant.

Fruet não pôde comparecer porque participava de reunião na CPI dos Correios. Em alguns minutos começará a reunião que vai votar o parecer pela cassação do mandato do deputado Professor Luizinho (PT-SP).

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