Conselho de Ética adia discussão do caso Renan

O caso do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que teve uma representação protocolada contra ele pelo PSOL, não foi tratado na reunião de instalação do Conselho de Ética do Senado. O senador Sibá Machado (PT-AC) só vai tratar desse assunto na próxima reunião, já marcada para quarta-feira da semana que vem.

Sibá Machado foi eleito presidente do Conselho de Ética do Senado, com 15 dos 16 votos dos representantes do colegiado. O PMDB abriu mão do direito de indicar o presidente, na condição de maior bancada, e acabou perdendo o posto de vice para o qual queria eleger o senador Wellington Salgado (MG). Diante dos protestos da oposição para que fosse cumprida a regra da proporcionalidade das bancadas, a vice-presidência ficou com o senador Adelmir Santana (DEM-DF).

Antes, Sibá quer ouvir o corregedor, Romeu Tuma, que vai receber hoje o advogado de Renan, Eduardo Ferrão. Tuma pediu a Ferrão que lhe entregue os documentos complementares que comprovariam a defesa que Renan apresentou aos senadores na segunda-feira, para rebater denúncia da revista Veja de que teria tido despesas pessoais pagas por lobista da construtora Mendes Júnior.

"Vou pedir ao Tuma que apresente todos os dados que colheu sobre o caso até agora e vou consultar o regimento e a Constituição para definir os próximos passos. Esse caso deve ter uma velocidade normal do direito constitucional. Não se pode nem jogá-la em banho-maria, nem protelar as regras.

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