Conselheiro dos Estados Unidos descarta negociar tarifa do etanol

Apesar dos discursos e das pressões de produtores e de algumas áreas do governo brasileiro, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, não decidirá, em sua passagem pelo Brasil, nada que se relacione às tarifas sobre a importação de etanol do País pelo mercado americano. "A tarifa não está em negociação e não temos a intenção de propor qualquer alteração. Isso é um assunto do Congresso", reafirmou nesta segunda-feira (5) Stephen Hadley, conselheiro da Segurança Nacional dos EUA.

O Brasil se queixa das barreiras impostas à venda do álcool brasileiro nos EUA – 0,54 centavos de dólar por galão, o que inviabiliza as exportações brasileiras para esse país. Mas alterar essa norma é praticamente impossível, visto que os lobbies dos produtores americanos de etanol, a partir do milho, são muito fortes entre no Congresso.

O conselheiro antecipou que Lula e Bush, em reunião na sexta-feira, devem acertar um acordo de cooperação para desenvolver o produto, aumentar a participação dos países da América Central e Caribe na produção e integrar o Fórum Internacional dos Biocombustíveis, um esforço destinado a uniformizar a indústria do etanol.

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