Congresso sobre Polícia Comunitária vai reunir 1.200 pessoas em Curitiba

Especialistas da área de segurança pública dos Estados Unidos, Canadá, Japão e Brasil vão debater, no Paraná, experiências de policiamento comunitário que são referência mundial. Eles participam do I Congresso Internacional de Polícia Comunitária, que começa nesta segunda-feira (21) em Curitiba, com aproximadamente 1.200 pessoas inscritas. O encontro será encerrado, às 16h15, pelo governador Roberto Requião e pelo secretário da Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari, e será aberto, às 8h, pelo vice-governador e secretário da Agricultura e do Abastecimento, Orlando Pessuti.

Na mesma semana, o encontro será repetido em Londrina (23) e em Foz do Iguaçu (23). ?É fundamental a participação da comunidade, porque se ela não se integrar à idéia de policiamento comunitário, essa modalidade de policiamento deixa de existir?, comentou o major Anselmo José de Oliveira, secretário-chefe da Casa Militar, e que integra a coordenação do evento.

O congresso, promovido pelo governo estadual, pretende aproximar cada vez mais as autoridades da área de segurança pública da comunidade, para que possam ser estudados, debatidos e colocados em prática exemplos que deram certo em outros países e incrementar aqueles projetos que seguem a filosofia desta modalidade de policiamento e que já são realidade no Paraná. ?Se não houver mudança de comportamento, a polícia permanecerá atuando isoladamente da comunidade que atende. E o crime migra, por isso a participação do cidadão é importante para sua segurança?, completou o major.

Para que o evento pudesse reunir o público interessado de diferentes regiões do Paraná, decidiu-se pela sua repetição em duas cidades estratégicas, pela sua localização no território paranaense. No dia 21 de novembro, Curitiba será a cidade pólo do encontro. No dia 23 os debates ocorrem em Londrina e no dia 25 de novembro, em Foz do Iguaçu, no Centro de Convenções daquele município.

No Paraná, já estão implantados o Projeto Povo (Policiamento Ostensivo Volante) e a Patrulha Escolar Comunitária, bem como o Bombeiro Comunitário. Também já foram implantados os Conselhos Comunitários de Segurança e a Polícia Militar leva às escolas o Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência). ?O que estamos desenvolvendo é a consciência coletiva do policiamento comunitário. Esse tipo de policiamento que vem sendo feito no Japão a partir do pós-guerra, em 1945, e que tem sido uma experiência espetacular, porque ao longo de várias décadas o processo não foi abandonado?, disse o major.

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