Congresso não deve funcionar a uma semana das eleições

Brasília – A uma semana das eleições, a Câmara dos Deputados e o Senado devem permanecer vazios. Os parlamentares devem permanecer em seus estados participando da campanha eleitoral. Dos atuais 513 deputados, 435 concorrem à reeleição. No Senado, a renovação não será tão grande. A casa vai preencher 27 vagas, ou seja, um terço dos 81 senadores, que têm mandato de oito anos.

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Sanguessugas tem reunião administrativa marcada para o dia 4 de outubro, quando deverá ser definido o rumo das investigações até o final do ano. Um dos assuntos em debate é a apuração de tentativa de venda dossiê envolvendo políticos tucanos no esquema de compra superfaturada de ambulâncias com recursos do Orçamento da União.

A CPI já tem cópia do material, que segundo o sub-relator Fernando Gabeira (PV-RJ), será analisado pelo presidente da comissão, deputado Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ), após as eleições.

A CPI também deverá analisar mais de 100 requerimentos, entre eles os de convocação dos ex-ministros da Saúde José Serra, Humberto Costa e Saraiva Felipe.

Ainda no dia 4 de outubro, o Conselho de Ética do Senado marcou sessão de leitura e votação do relatório do senador Jefferson Peres (PDT-AM) sobre o processo contra o senador Ney Suassuna (PMDB-PB). Na Câmara, o Conselho de Ética da Câmara também tem reunião marcada dar início a instrução dos processos de cassação dos 67 deputados acusados de envolvimento na compra superfaturada de ambulâncias com recursos de emendas parlamentares ao Orçamento da União.

A Câmara ainda deverá votar o segundo turno da Proposta de Emenda à Constituição que acaba com o voto secreto em votações no plenário e o parecer do Conselho de Ética que pede a cassação do deputado José Janene (PP-PR). Ele é o último a ser julgado no plenário por envolvimento no ?mensalão?.

No Senado, está na pauta de votações a Lei Geral da Pequena e Micro Empresa. No entanto, antes de votar qualquer matéria, os senadores devem apreciar medidas provisórias que trancam a pauta.

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