O I Congresso Internacional de Polícia Comunitária, que ocorre nos dias 21, 23 e 25 de novembro, respectivamente em Curitiba, Londrina e Foz do Iguaçu, tem como principal objetivo integrar as autoridades da área de segurança pública, principalmente a polícia, com a comunidade. No evento, serão debatidas experiências desta modalidade de policiamento já aplicadas no Paraná, através da Patrulha Escolar Comunitária e do Projeto Povo (Policiamento Ostensivo Volante), e também exemplos colocados em prática nos Estados Unidos, Canadá e Japão.

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?É fundamental que a comunidade participe, porque ela é a essência do policiamento comunitário. Se ela não se integrar a essa idéia, fica simplesmente a polícia atendendo a ocorrência, realizando o serviço repressivo ou, quando muito, de forma preventiva com a sua presença, sem a integração com a população para a solução efetiva dos problemas de segurança?, afirmou o major Anselmo José de Oliveira, chefa da Casa Militar, um dos idealizadores do congresso. As pré-inscrições podem ser feitas através do site www.pmpr.pr.gov.br.

O major Anselmo explicou que o que está sendo desenvolvido no Paraná com a alteração na forma de se fazer policiamento é a busca da mudança de mentalidade, não só da polícia, mas também de toda a sociedade. Ele lembrou que o policiamento comunitário é realidade no Japão desde a década de 40, após a Segunda Guerra Mundial. ?Tem sido uma experiência espetacular, porque ao longo de várias décadas o processo não foi abandonado. Aqui no Paraná estamos desenvolvendo esse trabalho. Aqui, o Projeto Povo e a Patrulha Escolar Comunitária corporificam essa idéia de policiamento comunitário?, destacou ele.

De acordo com o major, ?não se aprende polícia comunitária e não se transformam sistemas do dia para a noite?. ?Este seminário vem acrescentar ao nosso conhecimento as experiências que são desenvolvidas nesses países mais desenvolvidos principalmente nessa área de polícia comunitária?, ressaltou. Ele lembrou a importância da participação de toda a sociedade para que as respostas em termos de segurança sejam cada vez mais rápidas e mais consistentes. ?Nós convidamos a todos os interessados e queremos a participação maciça daquelas pessoas que exercem liderança na comunidade. Esses multiplicadores para nós são muitos importantes. Eles devem vir conhecer ou aprimorar os conhecimentos sobre policiamento comunitário?.

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