O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 0,6% em janeiro ante dezembro, segundo informou esta manhã a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado ficou abaixo do registrado em dezembro ante novembro, quando o indicador registrou alta de 2,2%. Em janeiro do ano passado, o ICC subiu 6,7%. Essa é a décima sexta edição do indicador, calculado com base nos resultados da pesquisa "Sondagem das Expectativas do Consumidor", apurada desde outubro de 2002 (com periodicidade trimestral, até julho de 2004, quando passou a ser mensal). O índice é composto por cinco quesitos da sondagem
Em comunicado, a FGV esclarece que "houve piora nas avaliações a respeito da situação presente e melhora das expectativas em relação aos próximos meses". O ICC é dividido em dois indicadores: o Índice de Situação Atual, que caiu 0,7% em janeiro, ante alta de 3,3% em dezembro; e o Índice de Expectativas, que teve elevação de 1,5% em janeiro, ante aumento de 1,5% em dezembro
De acordo com a FGV, entre os quesitos relacionados ao presente, a proporção de consumidores que avaliam a situação econômica de sua cidade como boa diminuiu de 10,7% para 10,6%; a dos que a consideram ruim elevou-se de 42,6% para 43,2%. Por sua vez, nas perguntas relacionadas ao futuro, subiu de 32,7% em dezembro para 34,8% em janeiro a parcela de informantes que prevêem melhora na situação econômica local. No mesmo período, caiu de 10,6% para 8,5% a parcela dos entrevistados que prevêem piora. "Entre os quesitos integrantes do índice, este foi o que mais contribuiu para a elevação do ICC neste mês", acrescentou a FGV, no comunicado
O levantamento abrange amostra de 2.000 domicílios, em sete capitais, com entrevistas entre os dias 2 a 22 de janeiro