Confiança do consumidor cai; intenção é de comprar menos

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), calculado pela Fundação Getúlio Vargas, caiu 2,8% em março ante fevereiro. O resultado foi pior do que o apurado em fevereiro (-1,3%) ante janeiro. Essa é a 13ª edição do indicador, calculado com base nos resultados da pesquisa "Sondagem das Expectativas do Consumidor", apurada desde outubro de 2002 (com periodicidade trimestral até julho de 2004, quando passou a ser mensal).

O ICC é composto por cinco quesitos contidos na Sondagem. Em comunicado, a FGV esclarece que, em março, "houve piora tanto das avaliações a respeito da situação presente quanto das previsões em relação aos próximos meses".

Entre os quesitos relacionados ao presente, a proporção de consumidores que avaliam a situação econômica de sua cidade como boa diminuiu de 8,4% em fevereiro para 7,1% em março; a dos que a consideram ruim aumentou de 43% em fevereiro para 45,9% em março.

Em relação ao futuro, houve redução, de fevereiro para março, de 14,5% para 12% na proporção de informantes que prevêem comprar mais bens duráveis nos próximos meses e aumento, de 25,9% para 28,7%, na parcela dos que prevêem comprar menos. Segundo a FGV, entre os quesitos integrantes do índice, este foi o que mais contribuiu para a queda do ICC neste mês.

A Sondagem de Expectativas do Consumidor é realizada com base numa amostra de mais de 2.000 domicílios em sete das principais capitais brasileiras. A coleta de dados para a edição de março de 2007 foi realizada entre os dias 1 e 22 de março.

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