A 1ª Conferência Latino-americana de Software Livre, realizada em Foz do Iguaçu, encerra as atividades nesta sexta-feira após uma semana de discussões e intercâmbio de experiências entre estudantes e profissionais do código aberto. A programação aberta ao público em geral terminou na quarta-feira (10), com a palestra do diretor-executivo da Linux Internacional, Jon “Maddog” Hall.
Ontem e hoje, a Latinoware 2004 está restrita a instituições e projetos de software livre, como Receita Federal, ministérios da Fazenda brasileiro e paraguaio, Eletrobrás, e diversas universidades do Paraná. Um calendário de cooperação entre as instituições está sendo elaborado durante os dois dias e será entregue até o final da tarde de hoje.
A conferência atraiu aproximadamente mil participantes e os principais nomes do software livre na América Latina, como o costa-riquenho Jacó Aizenmann e o gaúcho Cesar Brod. Mas as palestras mais concorridas foram de brasileiros, que trouxeram relatos sobre a evolução do software livre no país.
Um dos indicativos dessa evolução é o “Guia de Migração” brasileiro, apresentado pelo gerente de projetos do ministério de Planejamento, Corinto Meffe. Redigido ao longo do ano por cerca de 50 profissionais de diversas instituições do governo federal, o documento foi entregue à Comunidade Brasileira de Tecnologia da Informação e Comunicação e servirá como referência em casos de migração para software livre em governos estaduais e municipais. A elaboração do guia faz parte de uma diretriz estabelecida pelo governo federal em 1999 com vistas à inserção da sociedade brasileira na era digital.
A conferência foi promovida por Itaipu, governo do Paraná e Instituto Nacional de Tecnologia da Informação. A segunda edição já está sendo programada, para abril de 2006.
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