Luiz Paulo Conde disse que pretende discutir, com os moradores e outros órgãos do governo, a contenção da expansão desordenada da Rocinha, por meio de um plano diretor que defina seu tamanho e infra-estrutura. A delimitação, que poderia ser através de muro ou cerca, serviria para preservar a mata do entorno e, ao mesmo tempo, definir com exatidão a necessidade de investimentos em infra-estrutura na região. Ele negou que o objetivo principal da construção do muro fosse conter a violência na favela.
Para o presidente da Associação de Moradores da Rocinha, William de Oliveira, o muro seria positivo se visasse a impedir a invasão de casas na favela, mas seria ineficiente para afastar os traficantes. Conde marcou uma nova reunião para quinta-feira (15), com representantes dos moradores da Rocinha, onde serão discutidas as reivindicações de infra-estrutura para a comunidade, apresentadas hoje, e como poderia ser feita a delimitação da favela.
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