Comprador da Varig terá de comprovar capacidade de assumir rotas

Rio de Janeiro – A empresa Aéreo Transportes Aéreos, constituída pela VarigLog para participar do leilão da Varig, ainda não tem autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para assumir todas as rotas concedidas para a Varig. As concessões estão congeladas por determinação da Justiça. De acordo com informação da assessoria da Varig, a companhia viajava até recentemente para 36 destinos no país e cerca de 24 no exterior. Atualmente, o número de rotas domésticas e internacionais soma cerca de 26.

O edital do leilão fixa os primeiros 30 dias para que a companhia se constitua como uma empresa aérea de concessão de serviços públicos. Enquanto não sai esta autorização, o presidente da Anac, Milton Zuanazzi, afirmou que ela terá de operar através da Varig tradicional, conhecida como Varig S/A.

O prazo de um mês será contado a partir da homologação do resultado do leilão pela Justiça fluminense. ?Nós estamos sob uma decisão judicial. No momento em que o juiz determina que saiu dessa decisão é que nós passamos a contar?, esclareceu. Se a empresa não conseguir comprovar que tem capacidade para assumir as rotas da Varig, as linhas voltam para a Anac e poderão ser transferidas a outras companhias.

O juiz Luiz Roberto Ayoub, que preside o processo de recuperação judicial da Varig, tem 48 horas para homologar o leilão, coincidindo com o prazo previsto para o depósito de U$ 75 milhões pelo comprador para concretização da operação de alienação da nova Varig. A assessoria de imprensa de Ayoub salientou que a arrematação pode ser feita ainda que, no mesmo prazo, a operação não tenha autorização da Anac.

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