A compra do grupo Ipiranga pelo consórcio formado pela Petrobras grupo Ultra e a Braskem não abre possibilidade de aumento no preço dos combustíveis para os consumidores brasileiros, disse hoje (20) o diretor de Abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa.
Segundo ele, a política de preçosnão depende só da distribuição, mas do preço do petróleo no mercado internacional, de custos logísticos, de impostos e de uma série de fatores geopolíticos para a formação do valor final.
Nós praticamos uma política de preços no diesel e na gasolina de longo prazo e, nesse patamar de preço de petróleo, queontem [segunda-feira] fechou a US$ 60 o barril, não há nenhuma previsão de ajuste de preço.
Eleafirmou que o correto, na realidade é falar em ajuste de preços, umavez que as variações podem ser feitastanto para cimacomo para baixo. Então, em torno de US$ 60 o barril, não háprevisão de ajuste de preços. Nenhuma previsão.
O diretor explicouque hoje,quando uma pessoa vai abastecer o carro, a Petrobras fica com cerca de 30% do valor da gasolina na bomba. Os 70% restantesreferem-se aimpostos, custos das distribuidoras e do dono do posto.