O acordo entre Petrobras, Braskem e Ultra para compra da Ipiranga prevê a hipótese de reorganização alternativa do negócio em caso de restrições, suspensão por um prazo superior a 120 dias ou se a operação não for concluída em um ano.
A cláusula foi divulgada ao mercado dois dias depois de o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) emitir medida cautelar determinando que os compradores não tomem decisões irreversíveis antes da análise da operação pelos órgãos de defesa da concorrência.
As empresas não detalharam que alternativas podem ser tomadas, mas a nota fala em novas maneiras de dividir os ativos da Ipiranga. Pelo acordo inicial, a Petrobras ficará com 40% da área petroquímica e com os negócios de distribuição nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, chamados no acordo de ?Ativos de Distribuição Norte?. Braskem fica com 60% da Petroquímica e o grupo Ultra com a distribuição de combustíveis nas Regiões Sul e Sudeste.
Segundo o texto divulgado ontem, a área petroquímica vai custar R$ 2,5 bilhões, dos quais R$ 992 milhões serão desembolsados pela Petrobrás. Já os Ativos de Distribuição Norte vão custar à estatal R$ 1,1 bilhão.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo