O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Defesa Civil e as secretarias de Meio Ambiente de Minas Gerais e Rio de Janeiro formaram uma comissão para analisar o impacto ambiental do rompimento da barragem da empresa Rio Pomba Mineração, em Minas Gerias.
A informação é do diretor de Proteção Ambiental do Ibama, Flávio Montiel da Rocha. Segundo ele, o órgão federal vai participar da avaliação por causa do impacto e da dimensão do acidente.
"O que mais importa no momento é a integração dos órgãos envolvidos para fazer uma perícia das causas do vazamento, analisar o volume da água, orientar a população e conter os impactos ambientais", diz ele.
Quatro técnicos peritos em acidentes ambientais do Ibama foram enviados ontem (10) região.
A Agência Nacional de Águas (ANA) é outro órgão federal que vai avaliar os danos do vazamento. A agência informa que ontem foram enviados dois técnicos para medir a qualidade da água no local e checar o prejuízo no abastecimento.
O acidente provocou o vazamento de lama e bauxita no rio Miraí, na Zona da Mata mineira, que deixou pelo menos 100 pessoas desabrigadas (pederam a casa), 4 mil desalojadas (tiveram de deixar a residência temporariamente), provocou desabastecimento de água e ameaça causar um desastre ambiental.
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