Brasília – Uma comissão formada por geólogos, médicos legistas e três peritas forenses argentinas inicia amanhã (5), em Xambioá, no Tocantins, o trabalho de resgate de ossadas de possíveis guerrilheiros do Araguaia, mortos em conflito que ocorreu entre 1972 e 1974 na região. Acompanham a comitiva cinco familiares de vítimas do conflito. Entre elas, está Criméia de Almeida, viúva de André Gravois, desaparecido em outubro de 1973, e uma das oito sobreviventes do levante.
O ministro Nilmário Miranda, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, chega amanhã (5) a Xambioá para acompanhar o trabalho de localização das ossadas de quatro pessoas que participaram da guerrilha e que podem ter sido enterradas no local. São elas: Walkiria Afonso Costa, estudante de pedagogia, Pedro Alexandrino de Oliveira Filho (Peri), bancário, o camponês Batista e Áurea Eliza Pereira Valadão, estudante de física.
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