A Comissão Executiva Nacional do PMDB reúne-se amanhã (16), às 11 horas, na sede do partido, em Brasília, para discutir as prévias marcadas para domingo (19), destinadas à escolha do candidato a presidente.
Empenhados em evitar a candidatura própria diante da ratificação iminente da regra da verticalização das alianças pelo Supremo Tribunal Federal (STF), os integrantes da ala governista da legenda mobilizaram-se para tentar derrubar a consulta interna na executiva.
O estatuto da sigla exige o apoio de um terço dos 16 membros da executiva nacional para convocação de reuniões extraordinárias. O requerimento de convocação, no entanto, tem apenas cinco nomes de um total 16 membros da executiva.
Para completar a sexta assinatura, o líder da agremiação no Senado, Ney Suassuna (PB), assinou duas vezes: uma como vogal do colegiado e outra como líder, mas há dúvidas sobre esse procedimento.
Entretanto, os governistas contam ainda com dois votos de reserva: o do ministro da Saúde, Saraiva Felipe, que está licenciado, mas deve deixar o ministério, temporariamente, para participar da reunião.
O outro é o do secretário de Obras do Distrito Federal, Tadeu Filipelli, que deverá sair do cargo para completar o número necessário de adesões. Para derrubar as prévias na executiva, os partidários do governo precisam de nove votos.
Portanto, ainda falta um para isso. Há a esperança deles de conseguir o apoio do segundo secretário do PMDB, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), identificado como um dos representantes da ala governista que, pelo menos em tese, não tem interesse na candidatura própria, uma vez que dificultará a aliança para o governo do Rio Grande do Norte com o PSDB e o PFL
