No momento, os integrantes da comissão estão se apresentando a órgãos e entidades envolvidas na questão fundiária. O presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, desembargador Oto Luiz Sponholz, recebeu a comissão na quarta-feira, e manifestou “total apoio aos trabalhos e às intenções do Governo do Paraná, ao reunir um grupo de alto nível para tratar da questão”.
Uma das preocupações da comissão é a pressão exercida pelo acúmulo de sentenças de reintegração de posse de terras, determinando prazos, algumas vezes excessivamente curtos, para o cumprimento de ordens judiciais, sob pena de prisão por crime de desobediência. “Precisamos de um pouco de calma e, muitas vezes, de um prazo um pouco maior para chegar a uma solução, que nem sempre é tão complicada”, afirma o major Mauro Pirolo, assessor militar da Secretaria de Segurança Pública e um dos integrantes da comissão especial. De acordo com levantamentos recentes do Incra, o Paraná tem pelo menos 11.421 famílias acampadas em 84 áreas.
Nesta sexta-feira (14), a comissão se reúne com o superintendente do Incra no Paraná, Celso Lisboa de Lacerda, e com a representante da Ouvidoria Agrária Nacional, Maria de Oliveira, para tomar conhecimento de quais são as disponibilidades atuais do órgão e as previsões para assentamentos. Na segunda-feira (17), o grupo deve se encontrar com representantes da coordenação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
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