Comissão de frente da Viradouro traz acrobacias

A escola de samba Unidos de Viradouro é a quarta a desfilar na Marquês de Sapucaí, logo depois da Mangueira, e tem 1.700 pessoas, metade do total, distribuídas em alas e carros com coreografias. Só em um deles, dos Jogos Olímpicos, oitavo e último carro, tem 310 componentes, sendo 110 representando os atletas e 200, o público

O presidente da escola, Marco Lira, prefere não se exceder na autoconfiança. A escola de Niterói contratou o carnavalesco Paulo Barros e deu-lhe estrutura financeira para realizar tudo que ele imaginou. "Não quero entrar como favorito porque isso prejudica a escola, você tem que trabalhar em dobro. O Brasil hoje tem duas referências mundiais: o futebol e o samba, e eu não quero ser a seleção brasileira".

A Viradouro traz metade dos 3.800 componente em carros ou alas coreografadas. A comissão de frente, criada por Sergio Lobato, ex-primeiro bailarino do teatro municipal e hoje coreógrafo, vem de curinga. São 14 homens que realizarão uma coreografia quase acrobática.

"Quando uma escola vem quase toda coreografada, como é o caso da Viradouro, é preciso trazer um diferencial na comissão de frente. Por isso ela parece simples quando parada, mas surpreenderá em movimento", disse Lobato, que arrebatou no ano passado com uma comissão que representava Mozar.

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