Rio de Janeiro – Puxado pelo segmento de ‘hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo’, o comércio varejista brasileiro encerrou os primeiros três meses de 2007 com crescimento de 9,7% (índice sem ajuste sazonal).
No acumulado dos últimos doze meses, o aumento foi menor: 7,3%. O faturamento no primeiro tremestre do ano cresceu 9,8%, índice que cai para 7,7% nos últimos doze meses encerrados em março.
Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada nesta terça-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Quando se compara março deste ano com março de 2006, o crescimento do comércio varejista chegou a 11,5%. Nesse caso, a expansão do faturamento foi semelhante: de 11,6%.
Segundo o IBGE, o desempenho do mês ?continua refletindo o aumento do poder de compra da população, decorrente, basicamente, do aumento da massa real de salário na economia?.
A entidade também ressalta a influência da Páscoa sobre o resultado, já que, em 2007, a data ocorreu na primeira semana de abril, portanto, muito próxima a março.
Em março, o segmento de ‘móveis e eletrodomésticos’ exerceu o segundo maior impacto no resultado do comércio varejista, com o aumento de 18,1% no volume de vendas sobre março de 2006. O resultado fez com que a atividade respondesse por 23% da taxa global do varejo no mês.
Em relação ao primeiro trimestre do ano, o segmento cresceu 20,5% e, no acumulado dos últimos doze meses, 12,4%. ?Esse desempenho se deve à manutenção das condições favoráveis de crédito, rendimento real, emprego e preços?.
O volume de vendas do segmento de ‘artigos de uso pessoal e doméstico’ foi 26,6% maior em março deste ano que no mesmo mês do ano passado.
Depois de dois anos de queda, o segmento ‘combustíveis e lubrificantes’ cresceu 7% no período. O IBGE atribui o resultado à estabilização dos preços nos últimos meses, "conjugada com a melhoria das condições econômicas do país?.