A Páscoa deste ano será mais doce em Curitiba. Pelo menos esta é a expectativa de todas as pessoas que usam o chocolate na cidade como fonte de rendimento. Só o comércio varejista espera um aumento de 8% a 10% sobre as vendas do ano passado, de acordo com a Associação Comercial do Paraná (ACP).
Com uma produção industrial 5% maior do que em 2005, os bons resultados devem se concretizar. Para a Barion, maior fabricante de chocolates do Paraná, os negócios são ainda melhores. O número de encomendas feitas ainda em 2005, fez a empresa aumentar a produção em 30%, alcançando 100 toneladas de chocolate.
Romel Barion, diretor-geral da empresa, conta que para alcançar a meta, a fábrica contratou, em novembro do ano passado, 95 trabalhadores temporários para a linha de produção. Outros 30 foram selecionados em março para trabalhar como expositores nos principais supermercados da cidade.
"Toda essa movimentação da indústria, do comércio e dos consumidores traz benefícios para a economia da cidade. É mais emprego e renda para a população e, também, impostos para a Prefeitura, que pode investir mais recursos em projetos que beneficiam a cidade", diz Juraci Barbosa Sobrinho, presidente da Companhia de Desenvolvimento de Curitiba – Curitiba S.A.
A Páscoa também é motivo de festa e lucros para muitas pessoas que fazem ovos e coelhos para revender. É caso Eliane Rodrigues Chaves que há cinco anos fez do chocolate sua fonte de rendimento. "Faço trufas, bombons e balas o ano inteiro, mas nesta época do ano as vendas se concentram em ovos e coelhos", conta. Eliane espera vender toda a produção desta Páscoa em bares, restaurantes e bancas de revista, seus principais pontos de venda.