O prefeito Luciano Ducci e o secretário municipal do Esporte e Lazer, Raul Plassmann, participaram, nesta segunda-feira, da solenidade de abertura dos Jogos Especiais de Curitiba 2005. Da abertura, no ginásio de esportes da PUC, participaram alunos-atletas, professores, familiares e torcidas das 21 instituições e escolas de educação especial da cidade.

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A presidente da Fundação de Ação Social (FAS), Fernanda Richa, foi representada pela diretora de proteção social da entidade, Ana Maria Macedo. A retomada dos Jogos Especiais, paralisados há três anos, faz parte do programa Amigo Curitibano, uma parceria envolvendo a prefeitura, entidades sociais e iniciativa privada, voltada ao desenvolvimento de atividades para a comunidade.

Inclusão social

Ducci ressaltou que o trabalho começou a ser desenvolvido ainda no ano passado, como parte dos compromissos assumidos na campanha eleitoral. "Precisamos prestar muita atenção a todas as pessoas com algum tipo de deficiência, e a Prefeitura de Curitiba, quando resgata os Jogos Especiais, está cumprindo o seu papel de atuação que deve sempre estar voltado para a inclusão social".

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Na opinião de Raul Plassmann, quando a administração pública resgata um programa como esse, possibilita, por meio da prática esportiva, além da inclusão social, chamar a atenção para esse segmento da sociedade que muitas vezes serve de exemplo.

Ele disse se sentir muito especial por fazer parte de uma equipe que durante o mês de agosto desenvolveu oficinas preparatórias para 250 educadores e estudantes de educação física que estão trabalhando com os atletas portadores de deficiências, mental, visual, física e auditiva. "Trabalhar com esse público é sempre gratificante para todos nós", disse o secretário.

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Incentivo

O diretor e professor da Escola Especial Forrest Gump, Benedito Bassetti elogiou a iniciativa do prefeito Beto Richa de retomar os Jogos Especiais. Ele informou que em todas as escolas especiais a atividade física é curricular e sistematicamente praticada porque estimula o desenvolvimento do aluno em todos os sentidos.

"E a presença do professor de educação física é obrigatória", comentou. Por isso entende que se faz necessário uma competição dessa natureza. A escola, que vai participar em diversas modalidades, atende alunos com deficiência mental leve e moderada e também deficiência dupla: física e mental,

Os Jogos Especiais de Curitiba existem há mais de 20 anos, mas foram interrompidos em 2001. E, durante a elaboração do plano de governo do prefeito Beto Richa, uma das solicitações de diversos setores da sociedade foi pela volta da competição. Este ano, volta graças a uma parceria entre a Prefeitura de Curitiba, as universidades Dom Bosco, Unicenp, Uniandrade, Tuiuti, Puc e UFPR, Circulo Militar do Paraná, Associação de Moradores do Jardim Botânico e Fundo Municipal de Apoio ao Deficiente.

Modalidades adaptadas

Deficiência física: atletismo, dama, xadrez, boccia, vôlei adptado, tênis de mesa.

Mental: atletismo, natação, xadrez, tênis de mesa, futsal e bocha.

Visual: atletismo, natação, xadrez, futsal e goaball

Auditiva: atletismo, tênis de mesa, futsal e xadrez

Locais dos jogos

Atletismo – PUC

Tênis de mesa – Praça Oswaldo Cruz

Goaball – Unicenp

Bocha de Areia – Associação de Moradores Jardim Botânico

Natação – Circulo Militar do Paraná

Boccia e Voleibol adaptado – Praça Plínio Tourinho

Futsal – Tuiuti (Campus Shaffer)

Xadrez e dama – Uniandrade

Os Jogos Especiais serão encerrados no dia 21, numa solenidade no Campus Shaffer da Universidade Tuiuti do Paraná.