Com o salão do Tribunal do Júri lotado de convidados, jornalistas, defensores de direitos humanos e líderes de trabalhadores no campo começou o julgamento de Amair Feijoli da Cunha, o Tato, acusado de intermediar a morte da missionária Dorothy Stang no dia 12 de fevereiro do ano passado.

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Os três irmãos da freira, que vieram dos Estados Unidos, se encontram no plenário do tribunal. Da família de Amair, está presente a esposa dele, Elizabeth Coutinho da Cunha, que havia sido arrolada como testemunha de defesa, mas foi dispensada pela advogada do acusado logo que o juiz Cláudio Montalvão das Neves abriu a sessão.

Para hoje está previsto o depoimento das testemunhas de acusação e dos delegados Uallame Fialho, da Polícia Federal, e Waldir Freire, da Polícia Civil, responsáveis pelos dois inquéritos sobre a morte de Stang. Há pouco começou a ser exibido o vídeo com o depoimento de Tato na polícia em que ele confessa ter agido como intermediário do crime. Do lado de fora do Tribunal há um forte esquema de segurança e na praça em frente mais de 200 trabalhadores rurais acampados com faixas e cartazes pedindo a condenação do acusado.

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