Bombeiros e Defesa Civil começam neste instante a parte mais delicada do trabalho de busca a possíveis vítimas do desabamento do prédio de quatro andares, localizado na esquina das ruas do Rosário e 1º de Março, no centro financeiro do Rio. Pelo menos duas pessoas estariam desaparecidas, segundo o coronel Sérgio Ângelo da Rocha, coordenador de Operações da Defesa Civil do município.
O fato de o prédio ter sofrido dois abalos antes desabar evitou uma tragédia de grandes proporções, pois deu tempo para que as pessoas deixassem o local, avalia o coronel. Houve grande correria, principalmente do lado de fora, onde muita gente passava em direção ao trabalho. A Polícia Militar interditou toda a área no raio de quatro quilômetros. A rua 1º de Março está fechada para o trânsito e há engarrafamento em todas as ruas adjacentes.
Por medida de segurança, a Defesa Civil determinou a evacuação de sete prédios nas imediações. O edifício de nº 39, que fica exatamente ao lado do que desabou, está sendo escorado por medida de segurança. Neste exato momento, bombeiros e Defesa Civil começam a fase mais delicada da operação de retirada de escombros, em locais onde, possivelmente, pode haver pessoas ou corpos soterrados. Pelo menos 30 caminhões de entulho da Companhia Municipal de Limpeza Urbana já deixaram o local, carregados de restos de concretos, tijolos e serragem. Três retro-escavadeiras estão auxiliando os trabalhos.
Começa a fase mais delicada de busca às vítimas no centro do Rio
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