Ação –
Para isso, o paciente receberá um kit com sete adesivos de nicotina, que deverá ser trocado a cada 24 horas, e gomas de mascar de nicotina. João Alberto explica ainda que a abordagem da equipe do programa será cognitiva-comportamental. "Não basta o paciente receber o kit de apoio medicamentoso. Ele precisará no mínimo de quatro sessões e deverá participar de reuniões de grupos de fumantes para expor as experiências individuais e conhecer a realidade dos demais".
Entre os temas propostos de discussão estão os motivos pelos quais eles começaram a fumar, o que pode ajudar a parar de fumar e o que ocorre com o organismo quando a pessoa deixa de fumar. O atendimento a tabagistas é feito também em algumas unidades que não são PSF, como a US Vila Hauer e US Santa Felicidade, além do serviço ofertado em parceria com o Centro Médico do Hospital Cajuru.
O Programa de Abordagem e Tratamento Intensivo do Tabagismo terá equipes de médicos, psicólogos e enfermeiros, capacitadas para esta função. Na consulta inicial, o paciente será avaliado para identificação do grau de dependência tabagista. Isto irá determinar o tipo de medicamento que ele receberá e a terapia de reposição de nicotina, para atenuar a síndrome de abstinência.