O coordenador do programa de combate à fome do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, José Graziano da Silva, disse hoje que serão necessários entre R$ 5 bilhões e R$ 6 bilhões para ações na área. O futuro governo quer garantir já a partir de 2003 três refeições diárias a 10 milhões de famílias que não têm hoje garantido suprimento alimentar básico.
Graziano ponderou, em entrevista ao Bom Dia Brasil, que o fundo de combate à pobreza tem previstos R$ 4 bilhões a R$ 5 bilhões para 2003. Disse que o governo terá de buscar recursos em outras áreas, revendo a alocação orçamentária. Ele é o autor do projeto Fome Zero, que subsidiou o programa de Lula na campanha.
A seca no Nordeste, prevista para voltar com força no começod e 2003, é uma das preocupações. “No Nordeste, vamos estabelecer políticas para recriar as economias locais e dar estímulo para que as pessoas voltem a produzir”, disse, descartando apenas ações como distribuição de cestas básicas. Hoje, a maioria das famílias potenciais clientes do programa residem nas maiores regiões metropolitanas. (Terra)
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