A Secretaria da Saúde realiza, de segunda até sexta-feira, em Colombo, a Oficina de Avaliação e Construção de Indicadores de Saúde do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

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Ao todo, 44 pessoas devem participar do evento, incluindo os técnicos responsáveis pela alimentação do Sistema e pela epidemiologia das 22 regionais de saúde do Estado.

O Sinan é um programa do Ministério da Saúde que tem como finalidade coletar, transmitir e disseminar dados gerados pelo Sistema de Vigilância Epidemiológica, padronizando a informação de agravos em âmbito federal, estadual e municipal.

?Após a conclusão deste curso, os técnicos estarão capacitados para analisar a consistência dos dados e construir indicadores acerca das doenças para monitoramento, através de tabulações, gráficos, tabelas e mapas, agilizando o fluxo de informações epidemiológicas de cada estado e auxiliando programas de controle das doenças?, afirmou Inês Vian, diretora do Centro de Informação e Diagnóstico em Saúde.

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O Sinan permite a investigação de doenças e agravos que acometem a população e que constam ou não na lista nacional de doenças de notificação compulsória.

Desta maneira são fornecidas explicações das causas, indicando os riscos que a população de determinada área geográfica está sujeita, possibilitando tomar medidas específicas e oportunas para cada caso, sendo, portanto, um instrumento importante para auxiliar no planejamento da saúde e definir prioridades de intervenção, contribuindo desta forma, para a melhoria da saúde da população.

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Segundo Raul Júnior Bely, interlocutor do Sinan no Paraná, nesta primeira oficina a Secretaria abordará com prioridade os seguintes agravos: hepatites, meningites, coqueluche e tétano acidental, doenças exantemáticas, raiva, hanseníase, tuberculose, dengue, leptospirose e animais peçonhentos, malária e leishmaniose.

Atualmente existem no Paraná 3.886 fontes notificadoras do Sinan, entre elas hospitais, unidades de saúde e outros serviços de saúde públicos e privados, que enviam ao sistema cerca de 100 mil notificações por ano.

O fluxo das notificações é verificado da seguinte maneira: as fontes enviam os dados dos agravos às secretarias municipais de Saúde, que semanalmente enviam às regionais de Saúde do Estado, que enviam também a cada semana à Secretaria do Estado da Saúde, que, por sua vez, tem um prazo de 15 dias para enviar ao Ministério. Mesmo que não tenha havido nenhum agravo na semana, as secretarias e regionais de saúde enviam notificação negativa, que registra que não houve caso novo de agravo.