Colisão de trens na França mata 4 e não 10 pessoas

Dois trens colidiram nesta quarta-feira (11) no nordeste da França, perto da fronteira com Luxemburgo, provocando a morte de pelo menos quatro pessoas, informaram autoridades locais. O choque ocorreu em Zoufftgen, cerca de 20 quilômetros ao sul da Cidade de Luxemburgo. Onze pessoas ficaram feridas, sendo que nove continuam presas nas ferragens e duas sofreram escoriações superficiais, disseram autoridades locais. Inicialmente, os números oficiais eram de dez mortos e de 20 feridos, mas os dados foram revisados posteriormente. Não foi informado o motivo da discrepância.

Com o choque, um dos vagões do trem de passageiros esmagou o carro de trás. As equipes de resgate concentram seus esforços no vagão esmagado, trabalhando para retirar os passageiros feridos e aqueles que escaparam ilesos. Diversos vagões do trem de carga envolvido no acidente ficaram sobrepostos ou tombados nos trilhos. O trem de passageiros viajava de Luxemburgo para a cidade francesa de Nancy, disse Philippe Mirville, um porta-voz da companhia ferroviária francesa SNCF.

Os trilhos pelos quais a composição de passageiros trafegava estavam sendo reparados e o trem foi para uma linha secundária, onde colidiu frontalmente com o comboio de carga, prosseguiu ele. O presidente da França, Jacques Chirac, ordenou ao governo que "supervisione a mobilização de todos os serviços de resgate para trazer rapidamente à luz as circunstâncias desse terrível acidente", informou um comunicado divulgado por sua assessoria de imprensa.

Mais de cem agentes de resgate trabalham ou estão a caminho do local da tragédia, disse Samuel Gesret, comandante local do corpo de bombeiros. O primeiro-ministro da França, Dominique de Villepin, adiou uma viagem que faria às Antilhas Francesas para visitar o local da tragédia ao lado do ministro dos Transportes, Dominique Perben.

O ministro dos Transportes de Luxemburgo, Lucien Lux, também viajou ao local do acidente, mas sua assessoria de imprensa não forneceu mais nenhum detalhe. Guillaume Pepy, diretor-geral da SNCF, observou que o sinal estava verde para o trem de carga no momento do acidente e não havia sinais de aceleração fora do padrão. Não há mais detalhes disponíveis sobre as investigações iniciais.

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