Cohapar garante mais 350 casas para índios

O governador Roberto Requião e o presidente da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Luiz Cláudio Romanelli, assinaram nesta terça-feira (19), Dia do Índio, convênio para a construção de mais 350 unidades do programa Casa da Família Indígena.

O programa Casa da Família Indígena tem 605 moradias em obras em 55 empreendimentos em 18 municípios do Estado, boa parte delas em fase final de execução. O governo do Paraná investiu até agora, a fundo perdido, R$ 2,7 milhões no programa.

Considerado um dos maiores projetos de habitação indígena no país, o programa foi criado para acabar com o déficit de 1.300 moradias no Estado. Para isso, foram convocados lideranças dos povos Guarani e Kaingang e indigenistas, que trabalharam junto com a Cohapar no desenvolvimento dos projetos.

O resultado são casas que respeitam e espelham a tradição dos povos indígenas, sem abrir mão do conforto da vida moderna. São dois projetos diferentes: um para os Kaingangs, outro para os Guaranis.

As moradias, de 52 m², são construídas em alvenaria com esquadrias em madeira, dois quartos, sala, cozinha, banheiro externo, varanda, forro, cobertura em telhas cerâmicas e instalação elétrica completa.

Meio Ambiente

Também em homenagem ao Dia do Índio foi firmado um convênio de cooperação técnica entre a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos e o Conselho Indígena Estadual do Paraná. Estes conselhos representam hoje os 11.825 índios que vivem no Estado.

O objetivo do convênio é capacitar 210 professores que lecionam nas comunidades para mais de 3 mil crianças índias, estimulando a reciclagem e a importância da separação do lixo.

A coordenação do curso ficará a cargo da Secretaria do Meio Ambiente, através do Programa Desperdício Zero ? que tem como meta reduzir em 30% o volume de lixo gerado e acabar com os lixões a céu aberto no Estado.

Lixeiras diferenciadas para armazenamento dos diversos tipos de resíduos (plástico, papel, vidro, metal e resíduos orgânicos) estão sendo instaladas nas aldeias com indicações em kaingang e guarani, assim como a política estadual de resíduos sólidos também foi traduzida para as duas línguas indígenas.

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