A Cohab apresentou notícia-crime junto ao 3º Distrito Policial de Curitiba solicitando a instauração de inquérito para investigar a ocorrência de vendas irregulares de lotes no empreendimento Moradias Sambaqui, no Sítio Cercado. Junto com a petição, foram anexadas cópias de documentos falsificados que estariam sendo utilizados nas vendas.
O pedido para instauração de inquérito policial foi feito depois que a Cohab recebeu denúncias de pessoas que teriam sido lesadas, pagando quantias que variam de R$ 4,5 mil a R$ 5,5 mil por um lote no conjunto – empreendimento que foi criado para abrigar famílias relocadas da margem do rio Iguaçu.
"Trata-se de um projeto com um componente social muito forte, financiado com recursos públicos, que não poderá de maneira alguma ser desvirtuado", afirma o presidente da Cohab, Mounir Chaowiche.
As famílias que estão sendo atendidas no Moradias Sambaqui assinam com a Cohab um contrato de permissão de uso a título gratuito e recebem uma autorização especial para ocupação dos lotes. Estes documentos têm caráter provisório e serão substituídos mais tarde pelo contrato definitivo, que dará direito à escritura. Eles não podem ser transferidos a terceiros e, por isso, a venda de lotes é totalmente irregular.