COB diz que fez o possível por Vanderlei

O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, lamentou a decisão da Corte Arbitral do Esporte (CAS) que negou, nesta quinta-feira, a medalha de ouro a Vanderlei Cordeiro de Lima na prova da maratona dos Jogos Olímpicos de Atenas. A entidade foi responsável pelos recursos, primeiro na IAAF e depois na instância máxima do esporte, mas não teve sucesso.

"Como entidade responsável pela delegação brasileira nos Jogos Olímpicos de Atenas, era dever do Comitê Olímpico Brasileiro levar o questionamento à instância máxima do direito esportivo mundial. O COB fez sua parte, em respeito ao atleta, a seu técnico, à Confederação Brasileira de Atletismo, à toda a delegação brasileira e ao esporte brasileiro", disse Nuzman.

"De qualquer forma, gostaria de parabenizar o Vanderlei Cordeiro de Lima. O atleta mostrou, já em Atenas, o espírito olímpico dos verdadeiros campeões, quando soube dar valor à conquista da medalha de bronze", completou Nuzman.

Vanderlei Cordeiro de Lima foi atacado pelo ex-padre irlandês Cornelius Horan quando liderava a maratona dos Jogos de Atenas. E acabou terminando a corrida em terceiro lugar, ganhando a medalha de bronze. Por conta disso, o COB pediu o ouro ao brasileiro, sem prejuízo ao italiano Stefano Baldini, que terminou na primeira colocação. Mas, depois de 2 meses de análise do caso, o CAS rejeitou o pedido e manteve o resultado da prova.

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