Brasília – O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) informou nesta segunda-feira (25), através de nota, que não identificou operações bancárias suspeitas nas contas dos envolvidos com a compra do dossiê que mostra ligação de políticos do PSDB e outros partidos com a ?operação sanguessuga?.
O Coaf, que é ligado ao Ministério da Fazenda e vem sendo pressionado para revelar de onde saiu o dinheiro apreendido num hotel de São Paulo no último dia 15 (R$ 1,7 milhão), não especificou quais os envolvidos que tiveram as contas avaliadas.
?Não foram encontrados registros de comunicações de operações suspeitas, de saques em espécie das pessoas envolvidas ou outro registro que permita inferir ligação com o caso?, informou o Coaf.
O conselho afirmou que já tinha feito pesquisa em seu banco de dados logo após as notícias veiculadas pela imprensa com os nomes dos envolvidos, para ajudar as investigações da Polícia Federal.
Até o momento, a PF só sabe que o dinheiro saiu de três bancos (Boston, Bradesco e Safra) e de agências localizadas em duas cidades: Campo Grande (MS) e Caxias (RJ). No dia 15, a polícia prendeu quatro pessoas que tentavam negociar o dossiê: Luiz Antonio Vedoin, Paulo Roberto Trevisan, Gedimar Passos e Valdebran Padilha. Os dois últimos estavam com o dinheiro apreendido.