A rejeição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição pelo PT, subiu de 25,5% para 27,3%. Ao mesmo tempo, o percentual de pessoas que disseram que Lula é o único candidato em quem votariam subiu de 39,4% em agosto para 44,3% na pesquisa CNT/Sensus divulgada hoje.
O candidato da coligação PSDB-PFL, Geraldo Alckmin, teve o índice de rejeição reduzido de 42% para 41%. O percentual de pessoas que disseram que só votariam em Alckmin subiu de 10,4% para 18,5%. A rejeição da candidata do PSOL, Heloísa Helena, ficou estável, oscilando de 50,1% para 50,3%. Disseram que só votariam em Heloísa Helena 6,8% dos entrevistados, ante 4,7% na pesquisa anterior.
"As rejeições, em geral, permaneceram estáveis", disse o diretor da Sensus, Ricardo Guedes, explicando que a série histórica da pesquisa mostra que, candidatos com rejeição individual maior do que 40% – que é o caso de Alckmin e Heloísa Helena – estão fora do jogo político. No caso de Alckmin, se for considerada a margem de erro de três pontos, ele pode estar abaixo desse nível. Mas, para Guedes, de qualquer forma, "a sua situação é extremamente complicada". "Pela pesquisa, Lula estaria eleito no primeiro turno", afirmou o diretor.
